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Arrebatamento, parte 3

por: Iran Alves

O mapa dos sete anos de TribulaÇÃo

1ª metade

(3,5 anos)

1ª quarta parte

  1. Início da Tribulação em Dn 9:27
  2. O Julgamento dos Selos (Ap 6:1-17)
  3. Surgem as duas testemunhas (Ap 11:3-14)

2ª quarta parte

  1. Aparecem as 144 mil testemunhas judaicas (Ap 7:1-17)
  2. O Julgamento das Trombetas (Ap 8:1 a Ap 9:21)

2ª metade

(3,5 anos)

  1. Babilônia será o centro econômico mundial. A economia mundial está em falência total (Tg 5:1-6)
  2. Entra em vigor a marca da besta (Ap 13:11-18)
  3. O falso profeta exige que se adore ao anticristo (Ap 13:1-10)
  4. O Julgamento das Taças (Ap 16:1-21)
  5. A proteção de Deus aos judeus remanescentes de Israel
  6. A destruição da Babilônia (Ap 18:1-24)
  7. A batalha de Armagedom (Ap 19:1-6)

 

ObservaÇÕeS

  1. O Arrebatamentonão inicia a Tribulação. A Bíblia não dá detalhes sobre quanto tempo existe entre o Arrebatamento e a Tribulação
  2. O evento que inicia a Tribulação é o acordo de paz entre o anticristo e Israel em Daniel 9:27

O perÍodo de TribulaÇÃo

Tribulação é o nome dado ao período de sete anos iniciado pelo acordo do anticristo com Israel, propondo uma falsa paz, conforme Daniel 9:27 (Versão na Linguagem de Hoje):

"Este rei fará um acordo com o povo, de sete anos; mas depois de decorrer metade desse tempo, denunciará o tratado e proibirá os judeus de fazerem qualquer sacrifício ou oferta; posteriormente, como cúmulo das suas terríveis acções, o inimigo profanará completamente o santuário de Deus. Mas quando chegar o tempo determinado nos planos de Deus, o julgamento do Senhor será derramado sobre esse ão de Daniel de um homem."

É importante ressaltar que algumas traduções da Bíblia dizem uma semana em vez de sete anos. Mais adiante, explicaremos a razão de uma semana equivaler a sete anos neste versículo acima.

A própria Bíblia dá o nome a esse período de Tribulação e também outros nomes são dados para esse mesmo período:

No Velho Testamento (alguns nomes):

  • A ira - Isaías 26:20
    "Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira [do Senhor]."
  • A ira - Daniel 11:36
    "E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado [por Deus] será feito."
  • O dia da vingança - Isaías 61:2
    "A apregoar o ano aceitável do Senhor [o ano de Seu favor] e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;"
  • A indignação, a tribulação, o dia da trombeta - Sofonias 1:15-16:
    "Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas."

No Novo Testamento (alguns nomes):

  • A tribulação - Mateus 24:29
    "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas."
  • O dia do Senhor - 1 Tessalonicenses 5:2
    "Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do [retorno do] Senhor virá [tão inesperadamente e de repente] como o ladrão de noite;"
  • A ira de Deus - Apocalipse 15:1 e 15:7, 14:10 e 14:19, 16:1
    "E vi outro grande e admirável sinal no céu [aviso de eventos de significância agourenta]: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas (aflições, calamidades); porque nelas é consumada a ira (indignação) de Deus [alcançando seu clímax e chegando ao fim]." (15:1)
    "E
    [então] um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre (pela eternidade das eternidades)." (15:7)
    "Também este beberá
    [obrigatoriamente] do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro." (14:10)
    "E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus." (14:19)
    "E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramaisobre a terra as sete taças da ira de Deus." (16:1)
  • O grande dia da ira do Cordeiro - Apocalipse 6:16-17:
    "E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre (diante de) nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?"

Conforme Jesus disse em Mateus 24:21, esse período será o maior sofrimento da humanidade de todos os tempos:

"Porque haverá então grande aflição (opressão), como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver [outra vez]."

Na visão que João teve em Apocalipse, esse mesmo período de sete anos foi dividido em dois períodos de três anos e meio. Durante os sete anos de Tribulação, Deus enviará três julgamentos à terra:

Estes três julgamentos acontecerão fisicamente aqui na terra. É importante lembrar que a visão de João em Apocalipse não é simbólica, mas real. O que temos que analisar constantemente ao ler o livro de Apocalipse é que os cenários onde os eventos ocorrem se alternam entre o céu e a terra. Ou seja, no mundo espiritual, os eventos ocorrem primeiramente e depois se convertem em eventos físicos no nosso mundo natural.

 

A duraÇÃo da TribulaÇÃo

A maioria das traduções do Velho Testamento (não só em português, mas também para outros idiomas) especifica, em Daniel 9:27 o período chamado de semana, o que dá o nome ao já conhecido período de 70 semanas de Daniel.

Porém, a palavra semana descrita em Daniel 9:27 não significa sete dias, mas sim sete anos, de acordo com o original livro de Daniel em hebraico. A palavra original em hebraico SHABUA corresponde a um período de sete anos e não de sete dias. E essa palavra foi por, muito tempo, traduzida como semana em vez de período de sete anos, ou setênio.

As traduções Bíblia para o português Linguagem de Hoje e Bíblia Viva já mencionam Daniel 9:24-27 como sendo períodos de sete anos, preservando o original em hebraico.

Daniel 9:24-27 nos diz o porquê da tribulação durar sete anos:

  1. Setenta semanas [de anos, ou 490 anos] estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade [Jerusalém], para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna [moral permanente e retidão espiritual em todas as aréas e relacionamentos], e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
  2. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias [em sua vinda], o Príncipe, haverá sete semanas [de anos], e sessenta e duas semanas [de anos]; as ruas e o muro [da cidade] se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
  3. E depois das sessenta e duas semanas [de anos] será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do [outro] príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
  4. E ele firmará aliança com muitos por uma semana [sete anos]; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

Observemos, primeiramente, Daniel 9:24, nos trechos em negrito. Esse versículo é o resumo da consumação das profecias sobre o destino da humanidade nas mãos de Deus. O período de setenta "semanas" corresponde a 70 × 7 anos = 490 anos, lembrando que cada "semana" equivale a 7 anos. Esse período foi designado para:

  • fazer cessar a transgressão e dar fim aos pecados - Deus dá um prazo ao seu povo para voltarem-se a Ele;
  • expiar a iniqüidade - corresponde à primeira vinda e morte de Jesus, porque Jesus veio para pagar o preço pelas nossas iniquidades (Isaías 53:5). Quem o aceita, também faz expiar a iniquidade em si próprio;
  • trazer a justiça eterna - estabelecer o reino de Cristo;
  • selar a visão e a profecia - completar toda a profecia;
  • ungir o santíssimo - corresponde à segunda vinda de Cristo, forçando bilhões de pessoas a escolherem entre Cristo e o anticristo.

Vimos, então, que Deus estabeleceu 490 anos para que essa profecia se cumprisse. Baseado nesta profecia, Daniel 9:25 explica porque a tribulação durará sete anos:

"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias [em sua vinda], o Príncipe, haverá sete semanas [de anos], e sessenta e duas semanas [de anos]; as ruas e o muro [da cidade] se reedificarão, mas em tempos angustiosos." - Daniel 9:25

Nesse versículo, Deus diz, em sua profecia, que entre a edificação de Jerusalém (iniciada por Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes) e o ungido (Jesus, vindo pela primeira vez) haverá 7 semanas (7 × 7 anos = 49 anos) mais 62 semanas (62 × 7 anos = 434 anos), totalizando 49 + 434 = 483 anos.

Um detalhe interessante: Essas 62 semanas (434 anos) mencionadas em Daniel 9:25, cumpriram-se exatamente no período entre Velho e Novo Testamento, denominado "período de silêncio de Deus" por alguns teólogos. Ou seja, Deus silenciou-se por 434 anos até que Jesus Cristo aparece na terra pela primeira vez como homem.

Uma observação: não são 483 anos corridos, pois sabemos que entre o livro de Esdras e a primeira vinda de Jesus se passaram muito mais que apenas 483 anos. Esse é um período estipulado pela profecia, que vai se consumando em diferentes épocas até completarem os 490 anos totais.

Quando se consumam estes 483 anos? A resposta segue em Daniel 9:26, quando ele diz que será cortado o messias. Esse versículo corresponde à crucificação de Jesus (sua morte, ressurreição e ascensão aos céus). Neste momento, o messias, Jesus, foi removido (cortado). Portanto, até a primeira vinda de Cristo se passaram 483 anos, dos 490 anos da profecia. Sobram então, sete anos que ainda não se cumpriram.

Os sete anos restantes estão em Daniel 9:27, que mostra o anticristo assinando o acordo de paz (falsa paz) com Israel, fato que ainda está para acontecer.

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